Quero falar da fome das almas
Vagando absortas
Na miséria de seus dias
Entre guerras de sangue
E tantas urbanas e frias!
Do abandono cansado de vidas vazias
Distantes dos sonhos,
Entre tantas muralhas!
Com sede de amor a viver n’agonia
Que s’expande na solidão
De existências esquecidas
Na lama d’ambição preponderante
Que assola nações e cidadanias...
E os sons dos canhões e metralhadoras
A ceifar ao comando do verbo egoísta
A luz do futuro em semente
Antes que gente se torne
Pacificando o mundo que se finda.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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