Choro pra esvaziar minh’alma Das dores que trago De tempos ancestrais!... Aliviar cicatrizes tão profundas Com tantas raízes expostas ao mar... Choro pra expandir os meus campos E compactar minhas mágoas Que teimam em não se diluir Nestes longos estados de existir!... Choro como criança incontida Que abriu uma ferida E precisa se aconchegar, Como quem grita a esmo a sina De sofrer e se calar!... Choro na solidão de tantos tempos, Esperando algum momento Ter um porto pra chegar.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.