Sou senhora,
Sou rainha.
Nada me derrota, nada me afronta.
Minha face permanece
Como estatua envelhecida,
Face a morte da humanidade,
A morte da palavra “bondade”.
Não me comovo,
Com lamúrias falsas,
Nem com choros repetidos,
Não me comovo,
Com corações já tao apodrecidos.
O que me importa,
A minha fantasia sensual,
Onde tu e eu, somos personagens principais,
De um conto sem morte fatal,
Apenas dois espíritos de linhagens iguais.
Sou senhora
Sou rainha.