Quando o último resquício de luz sorve a lágrima
no crespúsculo a sombra descansa eternamente,
Quando a derrota vislumbra o próprio corpo que apodrece no abandono
A solidão não busca outro destino.
A fronte lívida do vampiro freme de encontro a lápide,
Estrela infinita abençoa seus pecados,
Paixão tece o outono do relapso caminhar,
Estou além daquele antigo sonho letárgico.
Órbitas vazias contemplam o alto sem alento,
Uma prece finda entre flores silvestres a despedida,
Parte o vampiro com moeda nos lábios ressecados,
Tecido finalmente decomposto.