Uma Sereia Na Areia
Na areia
a lua nua
banha minha sereia…
Teus cabelos longos,
tal qual milharal
com madeixas imitando
espigas marrom-douradas…
Pouso meus labios
em tua face enluarada.
De tuas vertentes
emana um suculento vicio ofegante
enquanto tu serpenteias
na areia,
eu contorço o dorso
em te-la sereia…
Meus desejos
percorrem os caminhos liquidos
e solidos de tua floresta dourada…
Sugo teus seios quentes
frondosos, enluarados
com meus labios ardentes…
E a luz da lua abre levemente
teus segredos…
E da cuia rosea de tuas entranhas
desabrocham orquideas orvalhadas…
E do orvalho expeles
um perfume acido de femea
no cio…
E teu corpo esguio
arde entre pelos e escamas dando forma ao arrepio…
E na cuia morna
de teu ventre imaginario
bebi o suco sacro de açai…
Suguei o polen,
a pele branca
da seda rosea.
e em silencio,
desfaz-te e sangra-te em prazer.
OBS: Não consegui deixar as palavras com os sinais corretos. Preferi deletar todos e deixei as palavras sem acentos.
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Betania Lisboa
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