Lá onde meus olhos, ponho,
Um sonho!...Um sonho morreu!
Miríades de sonhos!
Apenas os sonhos meus...
Partiram num cinzento fulgor
Às horas mortas do dia!
Trêmulos, deixaram a dor!
Restos de ilusões doentias!
Iam assim, tão tresloucados,
Crentes!...Num efêmero amor!
Iam por sonhos tão plácidos
À sombra do que passou...
Com anseios de te encontrar,
Além, meus sonhos se vão!
E soltos! Suspensos no ar!
Tremulam em vã solidão...
As horas passam despercebidas,
Não mais do que no teu olhar,
Os sonhos me levam a vida...
Ah! Como se enfurnam meus dias!
Meus dias, tão tristes que triste passo!
As manhãs são névoas sombrias
Num tempestuoso abraço!
Amanhã, levantem todas as astenias!
Jubilem toda a emoção!
Amiúde, passarei meus dias,
Sozinho! Na mais completa solidão!
(® tanatus – 26/07/2007)
uma justa homenagem à uma amiga, no seu aniversário...