Inimigo meu que arranca meus sonhos!
Perfurando minha cansada alma,
Ressecando os dias floridos de minha ilusão,
Trazendo as sombras que pairam tão frias
Diluindo meu verbo em agonia
Que se prolonga no abismo d'aflição...
São tempos negros e obtusos,
Pântanos movediços e profundos
A me puxar sem piedade
À carceragem da humanidade
Que não se sente a vontade
Mas infeliz por existir...
E os prantos que me afogam
Em mares melancólicos
Repletos de mágoa e dor...
Já nem sei o que me atormenta
Se são minhas frustrações espinhando
Ou vazia existência.
O homem justo cresce e se desenvolve ético por opção, não por coersão.
Mônicka Christi
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