No invisível horizonte, se fundem, céu e rio...
E nas noites escuras...Sem Luas...Enfadonhas...
Navega meu sonho vazio...
Nas turvas águas do Amazonas...
Tão escuras e negras, são suas velas!
E balançam sem prumo! Sem rumo! Enlouquecidas!
Vão todas ao vento, são elas,
Sombras do que fui por toda a vida!
Sufoca-me a onda um infausto grito! E no atroz porão,
Lamentos me fustigam o peito!
Angústias me vergastam o coração!
E lá!...Nos confins do horizonte mais sombrio!
Naufraga meu sonho desfeito...
Nas turvas águas, do sinuoso rio...
(® tanatus – 10/10/06)