Revoltado prossegues,
Arrastando cadáveres que exibes
Invades terrenos que não te pertencem.
Impérios terrestres desabam a teus pés!
Removendo o apoio de construções,
cobardemente derrubas muros.
Quebras o pacto de confiança
quando ocupas hortas e quintais.
E arrancas pela raiz os filhos que alimentavas.
Vergas canas e arbustos com o teu poder.
Curvam-se à tua passagem,
como se prestassem vassalagem
Na cólera, misturas a tua pureza com terra.
E permites que água e solo,
Mãe e Pai da Vida,
se transformem em lama e destruição.
Fortes árvores esqueléticas permanecem.
Com seus ramos pendurados que mergulham,
desafiam e resistem.
Mas não te sustêm…
Com pressa e fúria, avanças e destróis,
Massacras e móis
Mas se nós seres humanos,
Que nada criamos.
Só destruímos e fazemos danos.
Por tão pouco nos irritamos.
Quem te pode censurar,
A ti que tens o poder de apagar montanhas
Mas crias vivos vales.
Por hoje estares assim
Danado com os teus males.