Diante do espelho eu estou
Com saudade do que não vejo
Mas gosto daquilo que sou
E de mais não sinto desejo
Saudade dos anos passados
E das emoções sentidas
Momentos de amor amados
E das pessoas mais queridas
Saudade da minha infancia
Na pequena aldeia do norte
De onde saí era ainda criança
Para a cidade à procura da sorte
Saudade do passado não importa
Se no presente vivo com amor
Que todos os dias me abre a porta
E me aquece com o se calor
a beleza é supérflua,
a verdadeira, os olhos não a vêm!