Naqueles olhos cor do mar, serpenteiam,
As minhas ideias desagregadas,
E enquanto vazio observo admirado,
Quantas vozes sem falar aladas.
No branco do papel, água morna da minha vida,
É das letras e dos dias que vou vivendo,
Não esqueço, infinitas vezes que,
Como gosto de te ir absorvendo.
Quem duvida de bons sentimentos,
Não só não sabe o que é sentir,
Quantos passos se tornam em falsos movimentos.
E de todas as formas de vida, de viver,
Enquanto tiver a noção de tudo o que é,
Para quê deixar de ser?