Poemas :
17.º de um ciclo ainda sem título
Não digam quem eu fui, mas quem eu sou,
pouco importa o que foi a minha vida,
se alguma vida alguma vez me coube
viver, pois nada existe no horizonte
se não for estas mãos ou este olhar a
tocar, qual São Tomé, ver para crer,
nada existe e, por isso, nada existiu
ou existirá, nada fui e nada serei,
sou, simplesmente sou, poeta verso
a verso renascido, e suicida
por vocação, poeta futurista,
modernista, mas sem futuro, sem
modernidade, tenho só o tempo,
este tempo que falta porque quero.
Xavier Zarco
www.xavierzarco.no.sapo.pt
www.xavierzarco.blogspot.com
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