Noites das paragens vitais , corpo sem nome gela em quarto arcaico...
Gemidos sobem nas paredes...
Cauda dançante bate no meu corpo...peço ajuda aos anjos imóveis dos quartos esquecidos.
Quente brisa que trabalha...alcança o meu longo nariz , tapetes mágicos da traição invoca o espírito da solidão.
Nas ruas glorificadas surge a plena satisfação da alma aguardando as horas dos cantos aclamados para o mar sugados...
Batalha interior das armaduras emolduradas , todo o chão é pisado mesmo em mares conquistados , que perguntas e respostas , que horizontes...procura por ti uma vez na vida e esquece o passado.
Pensamento acompanhado nos dias estranhos e cansados , ao longe a luz esquecida dos cantoneiro apressados.
Manhãs nascem nas novas cidades no silencio do Mundo agitado , quebram-se as árvores no parque purificado , pequeno recinto , areia , escorrega e baloiço perdidos no tempo...
Infância a minha feliz , energia a cada hora , bebia a agua fresca e sorria como a primavera linda do nosso olhar...
Sempre atento , introspectivo e criança que fui um dia nas folhas secas do Outono , Sentimentos que por mim flui como a agua de verão.
Rumos que levaram os dias felizes da nossa meninice , agora pelos vastos becos encurralado permaneço quieto mas acordado.
"Lé-me , ó Leitor , se te agrada ler-me , porque muito raramente regressarei a este mundo."
Leonardo Da Vinci