Nos deleites daquelas sensualidades,
Em que acariciávamos os corpos em leitos de alabastros!
Os teus, e os meus prazeres,
Entre gozos iam tão fundo na alma, acorrentados!
Vivíamos do que muito não fomos,
Como chamas luzindo nas volúpias de outras vidas!
E das almas que alçaram vôos para além
Fomos às únicas que em outros corações foram cingidas!
Dançávamos em trêmulos anseios - os mais libertinos -,
Naqueles movimentos espectrais!
Balançávamos os quadris nas voluptuosidades candentes,
No compasso dos vai-e-vem mais sensuais!
Os soluços!...Os gemidos!...Os mais tépidos gozos,
Em nossas bocas foram assim embalsamados!
E nos estertores daqueles prazeres,
Ficaram os nossos beijos em mil adeuses sepultados!
(® tanatus - 27/01/09)