Quando oiço pronunciarem teu nome
Ouço o sorriso da puerícia
Oiço minha origem chamar-me
E adiciono na mente nossa existência
Recordo a neblina dum alvorecer
A enroupar uma fracção da sua beleza
Recordo o dia dourado numa tarde chuvosa
No colorir do arco-íris a falecer
Isolado me reavivo quando recordo das pessoas
Sinto tão perto, mas perto da minha analogia
Mas perto da minha letícia
Malanje, pátria do meu caule
A folha despedaça, que sou
Pousará sempre no solo seu
Toda vez que pronunciarem teu nome