Como andam todos a falar do A. Pimenta tb não puz no M18
Era uma vez uma rena preguiçosa
Que se julgava letrada e bem falante
Escrevia sobre tudo e sobre nada,
Porque nada parecia a escrita ociosa.
Pai natal aturava-lhe os desmandos
Na oficina, onde todos ajudavam
Na labuta, uns mais outros menos
Todos aturavam seus desarranjos
Até mesmo sua ditadura professoral.
Um mais exaltado decidiu pôr fim
Com insultos mandou pastar a rena
Fosse com as fadas, cagar noutro quintal
Já lhe parecia um caso patológico,
todos lhe diziam em bons modos
só assim ele perceberia e entenderia
que não é lugar para poema escatológico.
Disparou a rena em todas direcções
Até a bandeira do racismo levantou
Utilizou pessoas que tal não autorizaram
Obrigou o pai natal a fazer correcções
Pai natal chupava “mentia” com a azia
A menta lhe sabia a rena presunçosa
Expulsá-la do pólo norte
Era coisa que não se fazia.
E levantou alto a liberdade de expressão
Que não era bonito mas se podia fazer
Insultar todos os pares mal não fazia
Deixa-o excretar mal cheiroso cagalhão
Só se preocupou o pai natal
Quando todos em uníssono
Se revoltaram e falaram e refilaram
Toca a apagar comentários a dizer mal
E assim continua a incompreendida
Dizendo que o fez para bestas
Que são os outros, que aturam
Sua excreção nojenta e fedida
Agora a rena virou professor
Atira aos pobres ignorantes
Lições épicas e líricas
Cumpre a função do excretor
Merda, escreve com o bundão
Com tanta leitura confundida
Épico vem de epopeia
Ninguém disse ao parvalhão
E perdido em lições anda a rena
Com o beneplácito do pai natal
Chama burros á cambada
Que abana a cabeça com pena
(continua…ou não!)