Sou a tormenta em algidez letárgica,
Lágrima da noite derradeira,
O amanhecer morto do não repouso
Em diuturno sofrimento dos amantes.
Nossa paixão suave profundamente satisfeita
tece o manto outonal da saudade sangrando o crespúsculo,
Não posso repousar junto aos teus seios,
Meu corpo esvai-se no pranto sereno do infinito
Feito quebranto etéreo na luminosidade dos olhos no cadáver.
Jamais outro encanto no roçar dos lábios
Sorverá o vinho sagrado da esbatida aurora,
Tão distante quanto o caminhar das escuridão ébria em tristeza
os campos urbanos colhem nosso lamento Florescendo como rosa pus.