A noite aqui é morna!
ao nos despedirmos...
minhas retinas gravaram
a indesejada palavra... até amanhã!
Com a tua ausência, restou-me...
a cama, apenas os lençóis macios me abraçam
viro e reviro, travesseiros e meus pensamentos...
a poesia que chega assim de repente
como café fumegante,
aquecendo as ondas neuronais,
ditando a ação de...
dizer-te, que neste momento,
queria ouvir a tua voz de timbre marcante,
ver o teu sorriso largo, e o brilho dos teus olhos!
Ddezenho-te em meu pensamento
e como num cristal transparente, vejo-te
em corpo presente, tão homem e tão menino...
Ah! esse desejo que me fascina
mas, que precisa ser contido
antes que eu meu envolva nos elos
da incerteza...
e o coração que não comunga com a razão
vem me falar... pensas mal... escuta-me!!
Atenta para o momento...
Não o desperdices...
Permita-me o pulsar...
Preencha-me!!!
Diná Fernandes