De todo o mal do mundo
Caído ante teus pés,
Vejo infortúnio
A irradiar de ti
E um punhal
A fechar-se sob meu peito
E caídas lágrimas
Que me queima,
Antes de me tocar
Por belas
E singelas faces,
Vejo um lago de podridão,
Imitando uns bons desenlaces
Criando inspecções
Sussurrando nos túmulos,
Afagando a neve que teima em me enterrar;
O inverno denso e perfumado,
Esconde entre as lajes de um amor perdido,
Uns escritos
Segredos de um amor maldito.