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Barcos de papel

 
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Barcos de papel

Nos dias de chuva, quando menino
Eu soltava barcos pela enxurrada
E aqueles barquinhos de papel fino
Iam embora e não sobrava nada

Muitas vezes eu fiz barcos de papel
Quantos dias eu assim me diverti
E quando a chuva desce lá do céu
Dos meus barcos eu nunca esqueci

Os barcos desapareciam nas águas
E as cheias não levaram as mágoas
De certo alguém que já me amou

Deste tempo eu não esqueço jamais
Como os barcos, ela partiu do cais
Indo pra longe e nunca mais voltou

jmd/Maringá, 26.01.09



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/01/2009 15:59  Atualizado: 26/01/2009 15:59
 Re: Barcos de papel
João,
Fiz e ainda faço muitos barquinhos de papel.Lanço nas enxurradas ou nas águas da Baía.Gosto da sensação de vê-los se afastarem e/ou afundarem...O poema despertou-me saudades de algo que se foi de mim junto com o barquinho.Foi sim!
Bjins, Betha.