Acrósticos : 

O MITO DE ECO* (Poema Épico - Série Mitológica)

 
Tags:  critica    vaidade    linguagem    mito    narcisismo  
 
<div><embed src="http://widget-89.slide.com/widgets/slideticker.swf" type="application/x-shockwave-flash" quality="high" scale="noscale" salign="l" wmode="transparent" flashvars="cy=ok&il=1&channel=432345564261648777&site=widget-89.slide.com" style="width:600px;height:425px" name="flashticker" align="middle"></embed><div style="width:600px;text-align:left;"><a href="http://www.slide.com/pivot?cy=ok&ct=1 ... 5564261648777&map=1" target="_blank"><img src="http://widget-89.slide.com/d1/4323455 ... images/xslide12.gif" border="0" ismap="ismap" /></a> <a href="http://www.slide.com/pivot?cy=ok&ct=1 ... 5564261648777&map=2" target="_blank"><img src="http://widget-89.slide.com/d2/4323455 ... /images/xslide2.gif" border="0" ismap="ismap" /></a></div></div>



O MITO DE ECO*


Eco, uma Ninfa da mitologia grega,
Se anulava ante Narciso. Amante...
Era feliz, jovem de rara beleza,
Gostava de bosques e montes.

O defeito de Eco era falar, falar...
Nas suas conversas, Juno distraiu,
Até esta, surpreender em seu lar,
Eco e Narciso em traição. Tudo ruiu...

Juno, com Eco, falou zangada:
_Repetirás as últimas palavras!
Rogou a Eco esta terrível praga,
Assim ela repetia o que falavam.

Eco, apaixonada pelo joven Narciso
Diante do príncipe, emudecia...
Triste, foi para os montes sem aviso,
E se alguém gritava Eco repetia...

Excerto do Poema O Mito de Eco:


A perda de identidade e expectativas faz o ser desmoronar. A anulação do individuo é o primeiro passo para a depressão e a morte. Eco começou a morrer antes de fugir para as montanhas... Começou a morrer quando perdeu a capacidade de expressar-se. O futuro de Eco, aquele(a) que se repete, é a morte, tal como na mitologia. Existe no mundo um número muito grande de "Ecos". Para que elas existam é preciso que haja muitos "Narcisos". Este são apaixonados por si mesmos, não enxergam nada além... São herméticos aos sentimentos e necessidades alheias. Estar atento a estas personagens pode ajudar a sair de muitas “caixas”, de muitas limitações auto impostas...


Ibernise.
Indiara (GO), 17.05.2007.
Poema e excerto inéditos, nesta data.
* Núcleo Temático Filosófico.
Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.

By Ibernise
Publicado no Recanto das Letras em 17/05/2007
Código do texto: T491121


Para desativar a Música clic no canto superior esquerdo.

CONVITE
Você está convidado a participar do ciclo poético consagrado aos 7 Pecados Capitais:Um projecto Lusofono.Serão sete ciclos iniciando pelo pecado: Vaidade.Mais informações em:
http://ciclosdepoesia.blogtok.com/
Email. para inscrição ibernise@hotmail.com
 
Autor
Ibernise
Autor
 
Texto
Data
Leituras
3840
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 26/01/2009 16:13  Atualizado: 26/01/2009 16:14
 Re: O MITO DE ECO* (Poema Épico - Série Mitológica)
Como todos os seus poemas este é belo, rigoroso e muito ajustado ao tema. A sua explicação é preciosa. Atrevo-me a reforçar que o mundo moderno está sendo dilacerado por ecos desapiedados, numa forma actual a que chamarei de "efeito Doppler" que, quem estudou Acústica, sabe de que falo. São gritos lancinantes, que ouvimos vertiginosos aproximarem-se à distãncia, que perpassam por nós na sua intensidade máxima e depois se perdem deixando apenas os nossos ouvidos ensudercidos, sem que tivessemos tempo de fazer mais nada.
Aplaudo.
Beijinho

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/01/2009 15:23  Atualizado: 27/01/2009 15:23
 Re: O MITO DE ECO* (Poema Épico - Série Mitológica)
Lendo Ibernise e aprendendo sempre. Muito obrigada. Uma aula. Parabéns!
Carinho,
Márcia.