Num sórdido momento da vida
Retratado por leves pensamentos,
Nos dias de uma semana perdida
Que não foi senão de tormentos,
Onde até já passou uma ideia suicida.
O tempo que não volta atrás,
Que não espera por ninguém…
Onde quer que vás,
Tu e eu… nós também!
Este sentimento fugaz
De que a vida é de alguém.
Dores imaginárias
Que cortam o ar com um grito
De vozes várias
Vindas, talvez do infinito.
Destas vidas precárias
Deste mundo tão esquisito.
Um atentado mundano
Toda uma dignidade
De um pensamento insano
Que não passa de vaidade.
Viver mais um ano
Sem qualquer identidade.
Sinto em mim a fadiga
De muito trabalho perdido,
De uma vida que periga,
Do meu orgulho ferido,
Do teu ser… amiga,
Sempre a mim unido.
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma