Tanto se faz que o amor não legitima
A angústia desta espera
Tudo que se cobra injustamente em palavras
Num acerto de contas impossível
Entre o que me dás e tudo que me tomas
Neste labirinto de mágoas e ressentimentos
Onde o perdão busca um caminho e aponta ao norte
Deitamos algumas vezes para admirar as estrelas
O amor não explica porque se esvai
O amor não explica porque persisto
O quanto rouba do ar que respiro
O quanto rouba das noites que não me deixam sonhar
Tudo que se faz e o amor não legitima
Todas as minhas obras são
registradas na Biblioteca Nacional
e protegidas pela Lei 9610 de 19/02/1998