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Escrevo num Deja vu do que iras viver reflectido no meu olhar...
Escrevo ao saber-te ler estas linhas abençoadas pelas tuas lágrimas...
Lágrimas caídas durante o meu sono...
Lágrimas percorridas de sonhos...
Sonhos desfeitos, refeitos... e perdidos...
Escrevo num Deja vu de amores...
Esses que vais viver em mim...
Em cada linha lida e relida...
Essa vela derrete...
E a noite passa...
E os teus olhos percorrem linhas e linhas...
À espera que destas linhas...
Salte a minha voz...
Que destes pensamentos...
Saía um pensamento sobre ti...
Desfolhei-as os meus pensamentos,os meus gostos...
E a cada segundo arrepias-te...
Voo bem longe de ti...
Mas voo.
Sinto...
Vivo...
E escrevo...
Num Deja vu do que viveremos juntos...
No amanhã estarei a percorrer teu corpo com o meu olhar...
Pintarei a tua tela no meu sonhar...
Corpo de mulher...alma de menina...
Dançarei contigo até as consequências serem graves...
Graves ao toque do beijo...
Graves ao toque dos corpos...
Graves até as asas nascerem das minhas costas...
Pegar em ti...
E levar-te para o meu mundo...
Onde o sonho é a realidade...
A realidade o sonho...
E o meu perfume estará nos teus dias...
em cada passo sentirás magia...
Em cada movimento voarás...
Em cada segundo...do tempo...
Escrevo eu...
Agora...
Desse Deja Vu...
Que te faz suspirar hoje...
Que te fará suspirar amanhã...
E que te fará delirar...
Neste deja vu...
Onde o sol toca o teu rosto...
E os sinos vão o anunciando...
E amanhã quando os ouvires tocar...
Está atenta...
Ólha para trás...
Poderá ser nesse dia...
Ou noutro dia...
Mas num dia...
Eu estarei lá a olhar para ti...
E nesse dia saberás...
Que a promessa de um Deja Vu...
Já deixou de ser promessa.
E que a profecia esperada...
Mais do que ansiada...
Estará na ponta dos meus dedos...
No brilho do meu sorrir...
Na toque dos meus lábios...
Essa profecia...
Que te fará também ter asas...
Não ter medo de saltar...
Não ter medo de viver...
Porque aí saberás...
Que para lá do salto existe o sonho...
E para lá do sonho a magia...
Apoteóticamente carnal...
Magistralmente pura...
Serás anjo em corpo de sereia...
E...
Ao toque...
Aos sentidos...
As lágrimas cobrirão os rostos...
Dos que não acreditam...
Dos que não permanecem no sonho...
Porque o mundo já corrompeu todos os seus cristais de luz...
Mas tu...
Saberás...
Ao me olhar...
Que a profecia...
De um grande amor...
Que lestes numas linhas perdidas quaiqueres...
Num livro de cabeceira atirado pela madrugada...
Essa profecia existe...
E num Deja Vu...
Esse amor já foi escrito e reescrito...
Ás mãos de um pergaminho por aqui deixado...
Por ti lido...
Por mim relido...
E por nós vivido.
Alexander the Poet
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