Nos campos longínquos no inverno,
As sementes germinam na luz,
Ante o desejo de um amor eterno,
Minha história a vida conduz.
Por entre sonhos e desmandos meus,
A chuva forte carrega minhas lágrimas,
Deixa-me lembrando dos braços teus,
A eterna cura das minhas magoas.
E nesta hora fiquei murmurando comigo,
Pensando também nos caminhos,
Que nunca pisei,
Eu fiquei sozinho,
Sonhando com o amor que tanto busquei.
Não o deparei,
Nem depois da tempestade,
Este amor é como o sol,
Para mim apenas uma promessa,
Luz que não enxergo durante o dia,
Escuridão que jamais cessa.
Rodrigo Cézar Limeira