Vou vivendo sem ao certo saber:
Amaste-me alguma vez?
Não digas que não me quer,
E então decerto direi que te amo.
Sem você não durmo,
Sem você não vivo,
Até o dia em que quiséres me amar.
Dias tristes vivi; lamentando.
Odiosas tardes de domingo sem poder te ver.
Nunca soube o que havia dado de errado.
Aonde será que eu tinha vacilado?
Sempre me via refletido nos olhos teus,
Convencido de que seu sorriso me aprovava.
Infeliz no momento, talvez.
Minha pressa foi meu fracasso.
Entenderas em ultima hora tudo o que sentia.
Não dei deixas, não te avisei.
Tampouco te preparei.
Ontem estava verde, hoje já nem sei.
Viajei nessa força estranha que desconhecia.
Irrigado nesse sentimento que me consumia.
Amarrado em gritos surdos, precisava desabafar.
Não tinha pra onde escapar.
Amor. O amor. Eu o abraço...
Poema do tempo de escola que a muito não via. meu primeiro poema em acrósticos.