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Suicídio nocturno

 
Tags:  tristeza    sombrio  
 
O homem que cospe o infinito
Apodrece nas estrela própria do sono,
Balouçando no teto uma lágrima escorre do sexo
distante de qualquer sagrado anelo.

A eternidade soa como as horas diáfanas,
No plenilúnio soa um grito prateado,
A depressão aprofunda-se no abismo insondável
Deambulando pelo interior do medo.

O suicida atravessa as paredes,
Retorna a luz consumida com pranto,
A dor envolve o corpo delgado e cinza além do mar a frente da colina
Sangue escorre na vertente raivosa de morte.

 
Autor
RaimundoSturaro
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/01/2009 19:57  Atualizado: 22/01/2009 19:57
 Re: Suicídio nocturno/Raimundo
Meu amigo e grande poeta...
Não entro muito nesta de Gênero, então pouco importa se o texto é gótico, sombrio, livre, concreto, soneto, sei lá...
Só sei que estes versos são reais, demais:
"O homem...
(...) "Apodrece na estrela própria do sono"...
Fantástico!
Abraço
Edilson