Foi a esperança que mais me iluminava a vida!
A mais refulgente das estrelas das noites do norte!
A mais esplêndida fênix das cinzas renascida!
A anêmona que mais reviveu dos braços da morte!
Forças ocultas!...Espíritos da natureza humana!
Sofro e morro de saudades, bem o sei!
Vêem o meu peito ferido?...O sangue derrama!
Lágrimas doridas que na alma guardei!
Ífis - por amar Anaxarete -, acaso não se enforcou?!
E seu corpo não ficou balançando na porta?!
Um pêndulo que à sua amada, desesperado, deixou...
Ouçam! Ela ressona baixinho! Não estão me ouvindo?!
Bem sei que ela não está morta!
Ela está, tão-somente, deitada na cama!...Dormindo...
(® tanatus - 19/02/07)