<p align="center"><img src="http://catedral2.weblog.com.pt/solitude-3.jpg">
<font color="#006600">*Quem nos Salvará?*
Somos solitários sem conserto
Nada reverte este quadro por certo
Quando? as pessoas estão por perto?
Quando a carona está à disposição
No aniversário com presente na mão
Vendo o dilema da aprovação
No status social? Ah! Quanto aplauso
Quando o fracasso chega ao acauso
Os amigos, como“Pedro”, nega o causo
A rotina é rotineira não há jeito
Se mudarmos ação pra outro efeito
Vem rotina com o mesmo trejeito
Os filhos casam formam novos tablados
Mulher e filho passam a ser priorizados
Os genitores num quartinho renegados
Pobre e rico feito da mesma matéria
Enquanto para um a sorte é miséria
Para o outro o mundo é epopéia
São gerados com o mesmo processo
Na última morada um rico sepulcrário
O outro o mato fétido do cemitério
Por isso estimado leitor “amigo”
Façamos da alegria nosso abrigo
Deixemos a raiva em desabrigo
Os bens, nunca levamos conosco
Usufruamos dele com bom colosso
Numa instituição a idéia é convosco
Se o livre arbítrio é nosso guia
Façamos dele a melhor moradia
Vamos rir cantar, sonhar todo dia
E no final, da idade sem beira e eira
Façamos do nosso companheiro/a
A estrela maior nossa única clareira
Caso esteja aposentado e libertário
Gaste o que resta com seu itinerário
Amando e amado no seu santuário
Em pequenos sonhos ou na rotina
Que vale é soprar a solidão vespertina
E na alvorada um olhar que ilumina
Sonia Nogueira *sogueira*
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