Luso-Poemas
 
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oito.

 

. façam de conta que eu não estive cá .

eis a excepção.

há um sinónimo a roer-me o osso e hoje, que é frio, dói-me ainda mais não haver nenhuma proximidade entre os nervos e o músculo. deixo cair a chuva às margens da pele que é feita de arame farpado, talvez ainda não seja tarde para nascer. e na rapidez da pontuação do texto denoto que falta a simpatia das vírgulas,concluo que não me cabem entre os braços superficialidades tão grandes como sinónimos e esbracejo. nos textos de amor há sempre uma poesia labiríntica, morada de metáforas e eufemismos, talvez por isso sejam de difícil entendimento.

 
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Margarete
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Enviado por Tópico
flavio silver
Publicado: 20/01/2009 17:37  Atualizado: 20/01/2009 17:37
Colaborador
Usuário desde: 24/09/2007
Localidade: barcelos
Mensagens: 1001
 Re: oito.
olá mar.
tenho acompanhdo estes espisódios e, acho que sim, que temos prosa da boa com um toque poético profundo.
bjs

Enviado por Tópico
António MR Martins
Publicado: 20/01/2009 17:59  Atualizado: 20/01/2009 17:59
Colaborador
Usuário desde: 22/09/2008
Localidade: Ansião
Mensagens: 5058
 Re: oito.
Tanto e tanto mar...

Não conheço ninguém que assim escreva...

Beijinhos

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/01/2009 18:06  Atualizado: 20/01/2009 18:06
 Re: oito.
Sim, é assim mesmo...os textos de amor são moradas secretas dos amantes apaixonados, por labirintos, metáforas e simbolismos que apenas eles conseguem decifrar. Adoro o seu estilo Mar...

Bjos daqui.

Enviado por Tópico
Alemtagus
Publicado: 22/01/2009 22:49  Atualizado: 22/01/2009 22:49
Membro de honra
Usuário desde: 24/12/2006
Localidade: Montemor-o-Novo
Mensagens: 3408
 Re: oito. p/ Margarete
Oito são as patas da aranha que nos tece teias de vida.

Beijo

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