Poemas : 

Na rua

 
Da mão espalmada jaz o quer restou de leve
Esquentando a solidão mal amada de quem sofre
Almejando incessantemente a incrível paz interior
Do frio nasceu o canto- Pobre menina que chora na rua.

Do gozo fervente sobrou água boa de beber
Saboroso e ardente o gosto da navalha que desce do umbigo dela
De meus dias angelicais desejei tal afinidade,
Do rio na face rubra- Menina, não chore de novo.

De meu peito fogoso quem dera nascesse o dia
E invadisse o pressentimento de inércia total do ser humano,
Porque da folha cresce o sabor da gente- Menina nao chore.

Ainda bem que hoje ela parou de brotar tristeza,
Ainda bem que da semente que cai hoje na terra,
A menina só tira os fiapos pra deixar o que há de bom nascer do meu lindo chão.


Amar é o medo de perder
Porque quando se perde,
O amor faz questão de não ir embora.
-
http://dadosbrancos.blogspot.com/

 
Autor
n_era
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