Mãe, sinto os outros muito pequenos, sinto-me como maior, é implícito, é sub-reptício, subliminar, é tácito, está sub-entendido, mas eu entendo-o perfeitamente, eu compreendo a dimensão que dentro de mim se alarga, falaste de corpos e mentes, nunca o tinha percebido claramente, mas, mãe, agora falaste e disseste-o, eu agora olhei e vi-o, não sei que faz o meu corpo aqui, parece que veio por acaso, parece que a mente sofria de solidão e convocou este pedaço de mim, mas sem ele sinto que seria igual, senão maior até, sou uma mente e, com ou sem corpo, tenho que seguir a luz que vejo brilhar dentro dela.
Não precisas de responder às tuas questões. Precisas é de questionar as tuas respostas.