O amor, que de ti recebo, é nada!
Fui crente um dia, hoje crença, é uma vaidade
Tão real, nos braços ternos da irrealidade…
Desfolha a mentira, como numa desfolhada!
O amor, que de ti recebi um dia…. Saudade!!!
Se foi mentira, contentou esta alma desvairada,
Rasgou o peito dos sentimentos com a ansiedade,
E os jogou à viva fogueira da minha verdade…
Mentira! Verdade! Porque não vieste?
O Pedestal que te ergui! Enaltecida figura celeste
Gestos....Palavras…Compus em ti minha oração…
Verdade! Mentira! Fui teu tão-somente
Enquanto à ilusão do teu amor fui crente,
Tu, altiva, bem viste que foi em vão!!!
Paulo Alves