A nossa paixão navega por águas tumultuosas e límpidas,
atracando no cais dos sonhos perdidos,
levados pelas ondas,
já desaguados no imenso mar de tragédias.
No quebranto amoroso que as saudades deixam sob a âncora do insuportável tempo que nos separa,
tempo quedo, tempos ledos que só o coração conhece!...já desembarcado em terra.
E ao ver-te ao longe,
nessa caravela em que partiste
(chamada destino)
uma lágrima tua caiu ao mar, e de repente saltei para o mar, mas não consegui salva-la mas a tua caravela também se afundou sofridamente.
E eu sozinho no meio deste imenso mar com a esperança de salvar-te!...
Mas como encontrar a essência do nosso amor condesada numa só lágrima salgada,
no meio deste longínquo oceano desconhecido coberta também pelas lágrimas das mães e amdas que choraram a partida dos filhos da pátria que ousaram descobrir o mundo mas nunca a sua alma gémea?