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DIGNIDADE DE MULHER

 


Famélico líbito que nutres em me oferendar,
Facilidade frutuária para teu corpo possuir,
Que é de a nobreza que não te faz mostrar,
A dignidade feminina que nunca vais sentir?!

Reclusa de uma sensualidade disparatada,
Vejo-te mulher, exaurindo tanta compaixão,
Mude o percurso da tua desdita caminhada,
Visualize a vida com sentimento e emoção.

A sutileza das suas flexuras é para agradar,
Com propósito ímpar atingir a dissimulação,
Hospedeira contumaz de um finório linguajar,

Faz de todos, parciários da tua ignóbil ilusão.
Dia chegará em que tuas virtudes sobrepujar,
As noites desditosas do teu frangível coração.

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Famélico líbito que nutres em me oferendar,
Facilidade frutuária para teu corpo possuir,
Que é de a nobreza que não te faz mostrar,
A dignidade feminina que nunca vais sentir?!

Reclusa de uma sensualidade disparatada,
Vejo-te mulher, exaurindo tanta compaixão,
Mude o percurso da tua desdita caminhada,
Visualize a vida com sentimento e emoção.

A sutileza das suas flexuras é para agradar,
Com propósito ímpar atingir a dissimulação,
Hospedeira contumaz de um finório linguajar,

Faz de todos, parciários da tua ignóbil ilusão.
Dia chegará em que tuas virtudes sobrepujar,
As noites desditosas do teu frangível coração.



AQUARELA DE UM SONHO


Aquarela de mulher excêntrica e vaidosa,
Como é estranho este teu lângüido pensar!
Esta cisma persistente e assaz desastrosa,
No meu caminho, jamais deixarei passar!

Satírica maneira que te faz tão escabrosa,
Vendavais...

 
Autor
RivadáviaLeite
 
Texto
Data
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1873
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