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Terceira versão

 

Embora não me suspenda
É no movimento que grito
Embora não me desprenda
É no mar que navego e sigo
Embora diga com versos
É com música que rimo
Embora conjugue verbos
É da norma que desisto
Embora não sinta o toque
É a pele que diviso
Embora me dispa do mundo
É de vapores que me visto
Embora ande com pressa
É a calmaria que persigo.
Embora essa utopia exista
É na realidade que vivo.



o mais importante não se conta, se constrói com o não dito, com o subentendido, a alusão”. (Piglia)[/color][/color]

 
Autor
Maria Verde
 
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Enviado por Tópico
Doriana
Publicado: 17/01/2009 07:04  Atualizado: 17/01/2009 07:04
Da casa!
Usuário desde: 05/01/2008
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 350
 Re: Terceira versão
Quanta vezes não nos deparamos vivendo de forma dualística,entre verdadeiros opostos?
Sua poesia soube retratar muito bem essa situação!
Gostei!
Abraços


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 17/01/2009 15:21  Atualizado: 17/01/2009 15:21
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: Terceira versão
Doce Maria,

Toda vez que te leio, sei o que é prazer.

beijo

Karla Bardanza


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/01/2009 21:16  Atualizado: 17/01/2009 21:16
 Re: Terceira versão
Na terceira versão, a paixão!
Utopia?
Realidade?
Somente a paixão, maior!
Adorei!
Beijo Maria...


Enviado por Tópico
Ivan_tavares
Publicado: 21/01/2009 18:17  Atualizado: 21/01/2009 18:17
Participativo
Usuário desde: 13/01/2009
Localidade: Barra do Garças - Brasil
Mensagens: 12
 Re: Terceira versão
Acho que de certa forma todo mundo tem uma dualidade dentro de si, que as travam uma "guerra" interior, e no final volta-se à realidade, exausto de tanto duelar, e dai surge uma poesia e a vida segue, sem que se saiba, qual das partes venceu. Beijos, linda poesia