Nunca eu esperei, que partisses… mãe!
E ver-te sofrer, dentro do meu coração,
dor no meu peito, instalou-se também…
e entre as duas não contivemos emoção.
E tu eras forte! Lembro-me muito bem…
não deixando nunca, que, a vil maldição,
tomasse conta de ti ou de outro alguém,
que envolvesse família e a tua condição.
E como tua filha em silêncio perguntava,
ante tanta amargura e poucas respostas:
onde a moral, Deus, quem de ti cuidava?
Resposta não veio e apenas uma verdade
ficou-nos! Não… jamais, viraremos costas!
e se o dia vier, tomarás para ti a liberdade.
Jorge Humberto
14/01/09