Sonetos : 

Liberdade de expressão

 
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Ao constatarem meus sonetos sombrios
Não pensem que eu sou sempre assim
O que é triste, às vezes me dá arrepios
E as alegrias estão mais longe de mim

O poeta enxerga, da moeda, o verso
E nos seus versos dá a sua opinião
O jornalista está preso ao patrocinador
E não pode ter liberdade de expressão

O poeta nasceu livre para poder falar
E quer consertar nosso mundo de vez
Em utopias continua sempre acreditar

Enúmeras verdades só poeta constata
E as retrata sem ter medo de ninguém
Pois não teme, do patrão, a chibata.

Jmd/Maringá, 15.01.08



verde


 
Autor
João Marino Delize
 
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