Vento de tempestade nos negros cabelos,
Musa anoréxica,partilhe o caminho da agonia,
Acídula culpa que pende nas mãos largadas ao relento,
O glamour jamais abandona os que almejam a perfeição
De irretocáveis orgamos ao ocaso dos astros.
Estocadas para estancar o sangue de nossas almas
Partidas no fim do início da janela onde se consome os sonhos
Com vinho e comprimidos de seda,desabando feito a mansão de Usher.
O silêncio no carpete e os altos delírios nas luzes
Caminham em silêncio com arrogância calculada.
Precisamos de uma ilusão sofisticada
Para compensar o vazio
De sentimentos bons usurpados com violência,
Desaparecendo nas etérea luminosidade de vago despertar
Ascendendo em outra noite de amor sidéreo e paixões morbíficas.
Eu realizo um de cada vez,não resta muito paixão agora
Além da que proponho na longa escadaria para o paraíso sintético,
Manhã e noite perdem-se nos dias tristes não contados.