No olhar que busca o eu da alma,
vasculha o imenso, não achar das respostas...
Se temos não queremos, na procura eterna do
achar nos perdemos.
Somos força do alem, chamado gente,
somos peças do jogo...
Somos nós no reflexo sem oponente,
somos derrota ou vitoria da estratégia da mente.
O dito fruto proibido, que ainda sinto presente,
uma certa serpente ainda permanece, na sombra da gente.
E o jogo se joga ausente, verdades ou mentiras
tempero que faz, o prato servido dia a dia na fome que busca a sede do inconsciente.
Partilha da herança em um gosto de maça,
ousadia do tempo ainda surge em flor...
E a busca continua, no jogo da vitoria sem perdedor...
E a serpente que um dia, por vários dias me oferece o sabor..
E o eu do saber, intriga a mente, perturba a gente, brincando de dor.
Força da terra , imenso céu de um mar ausente,
sou eu fruto que mata, dorme e acorda,
vejo o sol lá fora, a sombra da hora, no seguir do sem fim, desta estrada...
by
S_Adverso
Desejos de Corpo e Alma
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