Prisioneira eu sou!
Anseio por liberdade...
Tenho passos vigiados,
A angústia me invade.
A angústia me invade
O sistema me reprime,
Castra-me os sentimentos,
O homem só me oprime
Olhos me observam,
Tudo querem saber,
O que visto o que como
Até o meu escrever...
Penso: quem eu seria,
Se livre então eu fosse,
Se não seguisse regras,
Em que enfim creria?
Sigo regras e limites,
Captam o meu bip,
Não sou uma placa– mãe.
No peito não tenho chip
Esther.