Em primeiro lugar, não quero escrever,
de forma alguma, sobre algo, que venha
a ser susceptível, para com a pessoa
comum nem para com a sua real fé.
Apenas assumirei meu papel de poeta,
que não cala nunca, ante a injustiça,
onde a verdade dos factos, por mais
de evidentes, têm de ser divulgados.
Esclarecido este ponto, venho aqui falar,
dos padres pedófilos, que abundam,
por todo o mundo, usando e abusando,
das criancinhas, sem se importarem, com
o que isso traz, à criança violada, até ao
fim de seus dias.
O costume destes padres, totalmente
doentes, nas escolas eclesiásticas e
igrejas, é aproximarem-se da vítima,
dizendo-lhe, que gostam muito dela
e que agora é deles: que se deite na
cama e toque, seus órgãos genitais.
Isto decorre durante anos, até que as
suspeitas saem à rua, e, por incrível, que
pareça, logo o cardeal, Ratzinger, hoje Papa,
redige, nos bastidores do Vaticano, um
decreto-lei, que faz chegar a todos os padres,
proibindo-os de falar, destas coisas.
Muitos padres são simplesmente mudados,
para igrejas, noutros países, onde, inevitável,
continuam suas práticas, mais do que pérfidas.
E mais longe vai o Vaticano, aos que são
procurados pela polícia, trazendo-os para
dentro dos muros do reino, mantendo-os
aí reclusos, durante anos a fio, padres
pedófilos, procurados pela lei.
Alguns, não fugindo, às malhas da justiça,
cumprem provocantes cinco anos de cadeia,
para depois, voltarem ao seu país, podendo
aí, exercer, a sua surreal ideia, de profissão
de fé, admitindo, perante os jornalistas, que
em nada mudarão, seu comportamento.
Tudo isto acompanhado, por um brilho nos olhos,
em palavras bem esclarecedoras, quanto aos seus
miseráveis intentos, que jamais negaram.
Jorge Humberto
12/01/09