Santificados pelo sangue
Dos corpos de crianças
Estão as armas combatentes
Contra a sujeição ao Tetragrama
Violentamente sutis
Cortam a carne dos Justos
Por não serem solidários
Aos mesmos ardis.
Não há como suportar
A influência maligna
Do bem em suas diversas facetas.
Porque dar a outra face?
Se é justa a vingança?
Porque amar seus inimigos?
Se lhe retribuirão com a morte?
Como perdoar o transgressor?
Já é muito difícil perdoar a mim mesmo.
E continuaremos a sangrar o Santo
Enquanto a sua mansa Revolução,
Estiver sob o controle dos nossos agentes.
"A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito." Manoel de Barros