É muito triste, quando um lindo país,
tenta levantar-se, dos escombros,
de uma ditadura de anos, fazendo
por ter uma melhor economia,
e, um modo de vida, mais saudável,
omitindo, contudo, por grande parte de
seu povo, os milhares de assassinatos
e de perseguições, por parte do exército,
do execrável desposta, Pinochet.
Como pode um país, dizer-se livre,
quando, ainda hoje em dia, filhos buscam
por seus pais, esposas e noivas, por seus
amados, ante o choro (que há muito
secou), de seus pais envelhecidos, pelo
tempo e pela tristeza, e, bem pior, que tudo,
pela falta de justiça, de um carniceiro,
que matou todos os comunistas e nem
o frio das grades, de uma prisão,
experimentou, saindo, aliás, para muitos
hipócritas, como um grande general.
Ou seja um país assim vive sobre a mentira,
onde um assassino, andou à solta, fazendo
tudo o que a sua mente perversa, lhe ia
ditando, com a complacência, de grande
parte do povo, desse país, o mesmo, que,
agora, vive como se nada se tivesse
passado, e, constrói o futuro, por cima de
jovens assassinados, para todo o sempre,
sem que tenham tido, até agora, um lugar,
para o seu merecido descanso, trazendo,
através desse, mais do que justo gesto, a
paz a todo o povo, desse grandioso, Chile.
Já pensaram nisto, que vos deixo? Não
é, em nada, do grande país, de nome,
Chile, que vos falo, mas de um enorme
embuste, que, as pessoas, preferem
esquecer, como se nada tivesse ocorrido,
como está mais do que provado, num
solene egoísmo, por suas famílias, não terem
sido executadas, apenas e só (não é preciso
ir muito longe), por pactuarem ou ignorarem,
com o que se passava à sua volta.
Jorge Humberto
11/01/09