A noite é uma revelação fria nos lábios da jovem prostituta,
Um brilho que evoca segredos despudorados despidos sob o manto fúlgido
do prazer que alcança tão alto quanto o céu sem estrelas,
Um lamento indistinto na escuridão brilhante.
Grotesco tanto quanto belo,pavoroso segredo,
Delicado tumor injetado,efêmero,enternecido
pelo cálido toque de mãos estranhas em incontáveis pares,
Dedos que passeiam onde não deveriam andar os bons garotos.
Uma vida vazia esgota-se na ilusão de um momento,
Despertando silenciosamente em atro sonho que guia os pecados,
A luxúria acotovela-se nos quartos e ruas de motéis sofisticados e proibidos
Decompondo-se no sorriso fácil e falso de uma criança morta.
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Re: Prostituta morta
