"Até quando vais me visitar
Leve vazio suspirando em meu peito
Lembrando-me da dor que carrego sem jeito
Desde que me coloquei a esperar.
Até quando vou aceitar
Fechar-me nas minhas angústias
Prisioneira das minhas neuras (tão suas)
Sozinha a lamentar.
Até quando do seu jeito
Torto e distorcido no meu peito
Esperando que você veja quanta dor
Por quanto tempo ainda terei que carregar.
Queria ter forças para negar
Tudo isso e nada mais
Fugir tranqüila por essa porta
Deixando para trás pedaços meus.
O que ficar não me pertence
São partes perdidas de mim em nós
Que agora não fazem mais sentido
No todo que me tornarei só."
Sandra