Olhar para ti sem esquecer
Os tempos idos da ingenuidade,
Desconhecendo o que nos ligava,
O que o futuro nos reservava
Muito para além da amizade,
Muito para lá do nosso querer.
O meu sonho, que é teu,
Mesmo na distância que nos separa
Inventa formas de nos juntar
Numa quimera ou simples pensar.
Estar aqui… cara a cara,
Ouvir o que cada um viveu.
Falo-te ao ouvido do meu desgosto,
Sem te dizer que é tristeza
De como me sinto aqui, tão só.
Vida esta de dar dó,
De quem não tem a certeza
De um dia rever o teu rosto.
Teu nome é de formosa princesa,
Meu de conquistador e nobre rei.
Teu futuro é a meu lado,
Se for eu homem afortunado.
Desígnios do que ainda não sei.
Sinto o teu calor, cheiro a tua beleza
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma