Emerges das águas num inefável cisne encantado!
Tão feliz,
Ruflas tuas asas e te elevas no escuro lago,
Olha-me nos olhos e assim sorris...
Do hiperbóreo, repousa ave luz imaculada,
Tua alma!
Sim!...Na minha alma arrebatada!
Quero ver-te na luz que irradia tanta calma...
Quando a tepidez da luz do sol dourado vaso,
Arrefecer,
E o brilho da lua refletir num fundo raso,
Quero o teu último canto ser!
Entre as flores - a margem... -, quedo-me e deito,
Enfeitiçado!
Sim!...E enquanto flutuas sobre airoso leito,
Em silêncio te contemplo, apaixonado...
(tanatus - 06/07/2008)