A tarde chegava ao fim no momento de virar noite,
Os olhos só enxergavam o instante presente.
Que fazer como fazem todos?
Superar etapas passar a viver o momento seguinte,
Completar um ciclo e começar outro,
Como todos fazem e almejam?
O mundo estava alem do muro do quintal,
Que abrigava as minhas porquinhas da Índia.
Onde encontrar um porquinho da Índia para elas?
A tarde caia e eu não aprendia nada.
Os cadernos e os livros estavam estragados,
Permanecia sem saber de nada,
Permanecia tolo e avesso a tudo
Mas me preocupando comigo.
(Será que serei o que todos são)?
Quando chegaram eram novos e cheirosos e
Na mesa eles representavam o futuro que estava nos outros
Que já viviam meu instante futuro, esperado e duvidoso:
Hoje aquele instante é meu passado inocente.
Chicão de Bodocongó foi a melhor maneira de homenagear o bairro que moro a trinta anos na cidade de Campina Grande ( Bodocongó ), Paraíba. O meu nome é Francisco de Assis que é acompanhado pelo sobrenome Cunha Metri e faz pouco dias que venho publican...