Entre mares e marés
Entre luas e luares
Segue o desespero de mãos dadas
Por entre ruas calejadas
Contigo a seus pés.
Num compasso bem ritmado
A procissão assim caminha
Luz e noite e pouco mais
E a sombra dos olivais
E o cantar de uma andorinha.
E o dia, noite fica
Sem ninguém por isso dar
Entre choros e lamúrias
Entre risos e penúrias
Tudo o que começa tem que acabar.